A População mais antiga de Barra do Bugres começa a se entristecer com a situação alarmante que envolve o Rio Paraguai. Fotos e vídeos nas redes sociais revelam um rio em estado terminal.
São no máximo 30 centímetros de profundidade no meio do rio. As margens devido a seca aumentaram e aproximam a largura do rio com a outra margem. O sol escaldante e a temperatura alta relembram um clima pós-apocalíptico digno dos filmes de Mad Max, gerando agonia e tristeza.
A maioria espera um período de chuvas neste mês de setembro ainda. Só que a esperança parece estar abatida.
Outro fator que entristece são as queimadas que ocorrem desde a Amazônia até o interior do Estado de São Paulo, deixando o ar irrespirável. Doenças respiratórias, crianças e adultos passando mal, com tosse, falta de ar e outros agravantes, lotam a UPA da cidade.
O medo, agonia e tristeza atingem uma população que não vê esperança no futuro. Autoridades não têm respostas e não agem conforme era costumeiro nesses casos. A desconfiança e teorias surgem confirmando o que até poucos anos atrás todos achavam impossível.
Prejuízos no agro serão irreparáveis, pelo menos em pouco tempo.
